Essa segunda narrativa da criação é cheia de beleza e de metáforas que transformam Deus de arquiteto e engenheiro em artesão e jardineiro de pessoas, do planeta e do amor.
Modela o homem com o barro (2,7), suja as mãos de lama, e planta um jardim para o homem cuidar e guardar e para ele próprio passear. Sopra no interior do homem o seu próprio interior: o fôlego, a vida do homem, é extensão da vida de Deus, o homem respira o hálito de Deus.
Havia, entretanto, alguma coisa que não estava muito boa: “não é bom que o homem esteja só” (2,18). Faltava paixão para o homem.
O homem sem a mulher era monótono e tedioso, um chato. Deus faz o homem dormir e tira deste a mulher. Ou seja, a mulher surge do cochilo do homem. Às vezes, as melhores coisas acontecem, simplesmente, não as provocamos. Quando acorda, um grito de prazer: “Afinal” (2,23). O encontro com a mulher amada é sempre uma exclamação incontida, um sentimento de afinal.
O homem diz: “Essa, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne”. A amada é exteriorização do amado. Um outro que sou eu e um outrem-que-não-sou eu. Na relação amorosa, sempre estamos nos construindo e reconstruindo, mutuamente.
Homem e mulher, apaixonados e apaixonantes, ambos “estavam nus e não se envergonhavam” (2,25), desfrutavam, portanto, da beleza e do prazer do corpo e da sexualidade. Pois, como nos diz Maria Soave, Deus nos criou livres e sem vergonha.
Modela o homem com o barro (2,7), suja as mãos de lama, e planta um jardim para o homem cuidar e guardar e para ele próprio passear. Sopra no interior do homem o seu próprio interior: o fôlego, a vida do homem, é extensão da vida de Deus, o homem respira o hálito de Deus.
Havia, entretanto, alguma coisa que não estava muito boa: “não é bom que o homem esteja só” (2,18). Faltava paixão para o homem.
O homem sem a mulher era monótono e tedioso, um chato. Deus faz o homem dormir e tira deste a mulher. Ou seja, a mulher surge do cochilo do homem. Às vezes, as melhores coisas acontecem, simplesmente, não as provocamos. Quando acorda, um grito de prazer: “Afinal” (2,23). O encontro com a mulher amada é sempre uma exclamação incontida, um sentimento de afinal.
O homem diz: “Essa, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne”. A amada é exteriorização do amado. Um outro que sou eu e um outrem-que-não-sou eu. Na relação amorosa, sempre estamos nos construindo e reconstruindo, mutuamente.
Homem e mulher, apaixonados e apaixonantes, ambos “estavam nus e não se envergonhavam” (2,25), desfrutavam, portanto, da beleza e do prazer do corpo e da sexualidade. Pois, como nos diz Maria Soave, Deus nos criou livres e sem vergonha.
O que dizer? Nada, simplesmente muito belo. Vim aqui hoje para colher uma fruta dêvéz, que vi na ponta desta mesma árvore e olha só o que encontrei: esta suculenta e doce fruta, boa de se ver e gostosa de se comer!
ResponderExcluirGilsam, bom encontrá-lo, melhor ainda ouví-lo. Vamos tocando a vida na beleza de um Deus que nos ama e com certeza gosta de ouvir e de dançar o seu reggae. Um abraço
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