Depois de criar a luz no primeiro dia prosseguiu criando. Com o cenário iluminado pôde continuar. é muito difícil trabalhar no escuro.
Nos dois dias seguintes, gigantescas tarefas: separou as águas de baixo das de cima e fez aparecer a porção seca, com uma profusão de relva e de árvores.
No quarto dia resolveu enfeitar os céus. Durante o dia bastava o sol, mas de noite encheu o céu de estrelas e pôs a lua a se movimentar entre elas.
Nos dois últimos dias, povoou a terra de peixes, aves, animais, dinossauros, e no finzinho do último dia criou o homem, à sua imagem e semelhança, homem e mulher os criou.
Durante todo o processo, ao fim de cada dia, uma pausa para contemplar o que estava fazendo e uma exclamação de prazer: “Tudo era bom”.
No final de tudo, havia criado muita coisa, muita vida, muita beleza e podia ver alguém que lhe via e alguém que lhe respondia. Tinha finalmente interlocutor e viu que tudo era “muito bom”.
O homem, portanto, é o espelho onde Deus vai se contemplando. Deus vai aprendendo a ser Deus, enquanto o homem vai aprendendo a ser homem.
E no sétimo dia criou a festa, a celebração, o espaço para o lazer, esse momento mágico da criação: a pausa. Trabalhar pode ser bom, mas é sempre no intervalo onde o melhor acontece.
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